terça-feira, 31 de agosto de 2010

Índices norte-americanos - 31/Ago (Ter)

SP 500 / Nasdaq Composite / Dow Jones Industrial

Desde a última análise de sexta-feira, muito pouca coisa mudou no perfil técnico dos principais índices bolsistas norte-americanos. Como podem reparar pelos gráficos, o SP 500, o Nasdaq e o DJI continuam a transaccionar em estreita correlação e todos seguem a meio de Canais Descendentes de curtíssimo prazo.

O SP 500 continua a consolidar um ligeiro suporte à volta dos 1.050 pontos (em fecho) e 1.040 pontos (mínimos intradiários). O Nasdaq Composite também tem um suporte equivalente nos 2.115 pontos (em fecho) e 2.100 pontos (mínimos intradiários), o mesmo passa-se com o DJI, que mantém um suporte de natureza semelhante nos 9.990 pontos (em fecho) e 9.940 pontos (mínimos intradiários). Valores de referência que devem ser levados em consideração pelos investidores de curto prazo.

No que toca a entradas longas, continuarei de fora e pacientemente à espera de uma eventual quebra em alta dos seus respectivos canais.


SP 500 - Médio / Longo Prazo



Nasdaq Composite - Médio / Longo Prazo




Dow Jones Industrial - Méidio / Longo Prazo



PSI 20 (index) - 31/Ago (Ter)

O índice nacional continua na sua luta heróica pela reactivação do seu Triângulo Ascendente. Como podem reparar nos gráficos, o PSI 20 segue a acompanhar de perto a base do seu triângulo e aproxima-se rapidamente da sua importante zona de resistência dos 7.420 - 7.600 pontos.

Trata-se de uma zona que, na eventualidade de ser quebrada em alta, confirmará o seu Triângulo Ascendente e disparará um sinal de compra com um target bastante generoso nos 8.600 pontos.

É claro que muita coisa irá depender dos ânimos dos mercados internacionais, mas para já o índice está a evoluir bem.

IBEX 35 (index) - 31/Ago (Ter)

O índice espanhol parece ter confirmado o segundo toque àquilo que poderá vir a ser uma importante Linha de Tendência Ascendente (LTa), dada a proximidade à sua importante resistência dos 11.000 pontos. E assim como outros índices europeus, o IBEX começa já a disparar alguns sinais ténues de compra, pelo que acredito que valerá a pena acompanhá-lo de perto ao longo das próximas sessões.

CAC 40 (index) - 31/Ago (Ter)

O CAC continua a consolidar em força o seu suporte de curtíssimo prazo dos 3.410 - 3.425 pontos que, apesar de pouco relevante, mostrou-se crucial na semana passada e no início desta.

Os seus indicadores técnicos começam já a disparar sinais de compra, o que reflecte mais uma vez a boa actuação do seu suporte. Com um target nos 3.800 pontos, o índice francês é uma opção cada vez mais apetecível.

DAX 30 (index) - 31/Ago (Ter)

O índice alemão parece estar a reagir bem à aproximação da sua Linha de Tendência Ascendente (LTa) de longo prazo. O fecho positivo de hoje, associado ao volume superior à média das últimas sessões, está a transformá-lo numa opção cada vez mais interessante, principalmente tendo em vista o target generoso nos 6.400 pontos.

Os seus indicadores técnicos ainda não dispararam sinais firmes de compra, mas se o índice continuar a evoluir desta forma, não tardará muito até começarmos a vê-los.

FTSE 100 (index) - 31/Ago (Ter)

Com o fecho desta terça-feira o índice britânico aproximou-se ainda mais da margem superior do seu Canal Descendente de curtíssimo prazo. Por conta do bom desempenho das últimas sessões, os seus indicadores começam a disparar sinais de compra, como é o caso do Stochastic.

A depender dos ânimos nos mercados internacionais, a eventual quebra em alta deste canal poderá vir a representar uma boa oportunidade para entradas longas de curto pazo (target nos 5.430 pontos), motivo pelo qual continuarei atento ao índice.

Europa a seguir os passos da Ásia - tudo no vermelho

Após uma segunda-feira verdadeiramente negra nos principais mercados internacionais, com especial destaque para os EUA que assistiram a quedas da ordem do -1,56% no Nasdaq e -1,47% no S&P 500, e com o Japão a registar uma desvalorização estrondosa de -3,5% na sequência do pronunciamento do Bank of Japan a dar conta de novas medidas para conter a subida do Yen e reactivar a economia, a Europa iniciou a sessão desta terça-feira com perdas importantes.

Neste momento a nossa praça nacional desliza -0,85% para os 7.325,89 pontos, Madrid perde -1,33% para os 10.001,50 pontos, Paris cai -1,15% para os 3.446,81 pontos, Frankfurt desvaloriza -0,84% para os 5.862,60 pontos e Londres regista uma queda de -1,04% para os 5.147,27 pontos.

Ao longo do dia assistiremos à divulgação de dados macro-económicos importantes, tais como o índice de confiança dos consumidores nos EUA, a taxa de desemprego e estimativa da inflação na Alemanha e na Zona Euro, entre outros. São dados que, dado o seu peso, influenciarão decisivamente no rumo dos mercados na sessão desta terça-feira.

Notícia relevante:

European stocks follow U.S., Asian markets lower

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Peugeot (CAC) - 30/Ago (Seg)

A Peugeot tem apresentado um desempenho bastante negativo nas últimas semanas. A sua tendência bearish intensificou-se recentemente quando a cotação quebrou em baixa aquilo que poderia vir a ser uma Linha de Tendência Ascendente (LTa) bastante promissora.

A cotação encontra-se numa zona carente de suportes importantes, o que aumenta muito o risco inerente à abertura de novas posições, quer sejam elas longas ou curtas.

Por enquanto prefiro apenas observar o movimento da cotação e aguardar por uma situação técnica mais clara como, por exemplo, o estabelecimento de um novo suporte ou a quebra em alta de uma resistência importante.

Pernod Ricard (CAC) - 30/Ago (Seg)

O perfil técnico da Pernod Ricard é claramente bearish no curto / médio prazo, com a cotação a ser cada vez mais pressionada pela sua Linha de Tendência Descendente (LTd) contra o seu suporte dos € 59,50.

Neste momento não aconselho a abertura de novas posições neste título, sejam elas longas ou curtas, mas com a cotação a aproximar-se de um momento de decisão, convém estar atento às oportunidades que provavelmente surgirão nas próximas sessões.

Michelin (CAC) - 30/Ago (Seg)

A Michelin, que no curto / médio prazo estava a consolidar uma Linha de Tendência Ascendente (LTa) bastante promissora, e que assistiu no passado dia 3 de Agosto à quebra em alta daquilo que parecia ser um Triângulo Ascendente, acentuando ainda mais o seu perfil bullish, deitou recentemente por terra todas as pretensões dos bulls ao iniciar uma forte correcção que acabou por romper em baixa a sua LTa.

Para já as quedas foram interrompidas por um suporte de curtíssimo prazo nos € 56,80, mas o seu vigor bullish de algumas semanas atrás foi irremediavelmente afectado, pelo que deixo aqui um alerta aos bulls: muito cuidado com entradas longas na Michelin, ao menos até a cotação voltar a dar sinais consistentes de retoma.

LVMH Louis Vuitton (CAC) - 30/Ago (Seg)

A LVMH segue neste momento a testar em força a sua prodigiosa Linha de Tendência Ascendente (LTa) de longo prazo. Os recentes movimentos da cotação consolidaram uma resistência à volta dos € 97,00, um patamar que, a confirmar-se o recente toque à sua LTa, poderá vir a ser revisitado muito em breve.

Apesar da sua tremenda força bullish, evidente desde meados de Novembro de 2008, a actual onda de pessimismo que varre os mercados pode afectar a cotação, pelo que ficarei de fora da LVMH até assistir à quebra em alta dos € 97,00, mas reconheço que numa situação económica menos tensa, não hesitaria em embarcar hoje mesmo na LVMH.

L'Oréal (CAC) - 30/Ago (Seg)

A L'Oreal tem andado a lateralizar desde meados de Dezembro de 2009, com algumas eventuais subidas e descidas ao longo do período.

O seu mais recente rebound, iniciado em meados de Maio, perdeu a sua força após consolidar uma resistência de curto prazo à volta dos € 84,50, dando então início a uma fase de correcção que perdurou até ao dia 26 de Agosto, quando a empresa anunciou resultados financeiros acima das expectativas dos analistas.

Apesar do fraco desempenho na sessão de hoje, os sólidos resultados apresentados a semana passada poderão estimular os bulls a retomarem as subidas, pelo que estarei atento à L'Oreal ao longo das próximas sessões.

Lagardere (CAC) - 30/Ago (Seg)

No médio prazo a Lagardere tem apresentado movimentos bastante erráticos da cotação, ora a descer e ora a subir, mas sem uma tendência claramente definida.

Na semana passada o volume assistiu a uma melhora significativa, mas nos últimos 3 meses o aspecto geral é de um volume bastante inferior à sua média histórica.

Devido ao seu perfil técnico muito pouco claro, mantenho-me de fora e à sua espera acima dos € 29,70 / € 31,40.

Lafarge (CAC) - 30/Ago (Seg)

A Lafarge segue firme e forte na sua tendência bearish de longo prazo. A cotação simplesmente não se farta de cair, ao ponto de recentemente ter disparado um forte sinal bearish ao romper em baixa a sua Cunha Descendente de médio prazo.

A cotação entrou agora numa zona carente de suportes relevantes, mas mesmo os mais importantes remontam há quase 2 anos atrás, um facto que provavelmente motivará ainda mais os bears.

GDF Suez (CAC) - 30/Ago (Seg)

A GDF Suez, que no passado dia 29 de Julho quebrou em alta o seu Canal Descendente de médio prazo, estava a apresentar um perfil bastante promissor, ao ponto de na altura acompanhá-la com um interesse comprador bastante elevado.

Entretanto, a situação reverteu-se logo após a cotação quebrar em baixa aquilo que poderia ter se transformado numa Linha de Tendência Ascendente (LTa) de curtíssimo prazo, o que motivou os bears a intensificarem os shorts, levando a cotação a tocar recentemente no seu suporte pouco relevante dos € 24,00.

Apesar das subidas dos 2 últimos dias, o título encontra-se ainda em "zona de ninguém", com os investidores claramente indecisos acerca do rumo a seguir, motivo pelo qual ficarei apenas a observá-la de fora.

France Telecom (CAC) - 30/Ago (Seg)

A France Telecom segue neste momento a testar em força a sua Linha de Tendência Descendente (LTd) de longo prazo mas, apesar do fantástico desempenho da passada sexta-feira, a cotação tem se mostrado relutante em quebrá-la em alta.

Outro detalhe que pode vir a condicionar a continuidade das subidas é aquele Gap Up do dia 29 de Julho ainda aberto. Muitos investidores acreditam que os Gaps foram feitos para serem fechados, o que, neste caso, significaria uma forte queda em direcção aos € 15,20.

Na minha opinião, trata-se de um título que poderá vir a oferecer boas oportunidades tanto para os bulls como para os bears, tudo dependerá do resultado do seu teste à LTd.

Essilor (CAC) - 30/Ago (Seg)

A Essilor, que no longo prazo está a apresentar um perfil claramente bullish (reparem na precisão da sua Linha de Tendência Ascendente - LTa - de longo prazo), no curto prazo está a consolidar um canal de lateralização entre os € 47,20 e os € 50,40.

Na passada sexta-feira, em dia de apresentação de resultados, o título assustou os investidores ao quebrar em força a sua LTa logo no início da sessão. No entanto, com os resultados financeiros a saírem em linha com as expectativas dos analistas, a cotação recuperou ao longo do dia, o que não a impediu de fechar a sessão com perdas.

A sua LTa está a pressionar a cotação contra o topo do seu canal de lateralização (resistência de curto prazo dos € 50,40) que, na eventualidade de ser quebrada em alta, poderá confirmar mais uma vez a boa saúde da sua tendência bullish.

Um título a manter debaixo de olho ao longo das próximas sessões.

Atenção ao fecho de hoje: já lá vão 2 dias a fechar abaixo da sua LTa!


Bolsas europeias a deslizarem no fim da sessão

Após um início de sessão bastante promissor, as bolsas europeias iniciaram uma forte correcção a meio da manhã, um movimento que acabou por se intensificar após a abertura negativa das praças norte-americanas.

A bolsa portuguesa foi a única excepção à regra ao encerrar o dia a subir 0,31% para os 7.399,98 pontos, Madrid perdeu -0,12% para os 10.136 pontos, Paris deslizou -0,58% para os 3.487,01 pontos, Frankfurt deslizou -0,65% para os 5.912,41 pontos e Londres esteve encerrado por conta de um feriado.

E nos EUA, a divulgação de alguns dados macro-económicos positivos, com especial destaque para o "personal spending" e para o "personal income", que apresentaram em Julho subidas de 0,4% e 0,2%, respectivamente, não foi o suficiente para segurar as quedas e, neste momento, as principais praças seguem no vermelho, com o Dow Jones Industrial a deslizar -0,73%, o Nasdaq a perder -0,81% e o SP 500 a desvalorizar -0,76. Para já, tudo aponta para um fecho negativo também nos EUA.

Notícia relevante:

U.S. stock indexes falter as Wall Street frets about economy

Bom início de semana na Europa

A semana começou bem para as praças europeias e, neste momento, todas as principais bolsas seguem em terreno positivo.

Os investidores esbanjam confiança nesta segunda-feira, motivados em larga medida pela Sanofi-Aventis, que avançou com uma proposta de aquisição sobre a Genzyme Corp., e por notícias a darem conta de medidas adicionais a serem implementadas pelo Japão para combater a crise e a subida desenfreada do Yen. A compra da área de wireless da alemã Infineon pela Intel também está a servir para animar ainda mais os mercados europeus.

A semana que se inicia será marcada pela divulgação de importantes dados macro-económicos, com especial destaque para os relativos ao emprego na quinta e na sexta-feira. São dados que costumam ditar o rumo dos mercados, daí a sua tremenda importância.

Notícia relevante:

Europe stocks rise as Sanofi-Aventis discloses Genzyme bid

domingo, 29 de agosto de 2010

Índices norte-americanos - 27/Ago (Sex)

SP 500 / Nasdaq Composite / Dow Jones Industrial

Os principais índices norte-americanos estão a mover-se numa sincronia quase perfeita. Como podem reparar pelos gráficos, o S&P 500, o Nasdaq e o DJI estão a desenhar canais descendentes de curtíssimo prazo, fortemente pressionados por uma série de dados macro-económicos negativos que levaram os investidores a levantarem sérias dúvidas acerca da retoma económica.

O aspecto geral dos índices continua a ser claramente bearish, mas o fecho da última sessão da semana passada serviu para reanimar os bulls que andavam adormecidos nos últimos dias.

Com tanto pessimismo a rondar os mercados e com tantos indicadores económicos a apontarem para a desaceleração da retoma, não arriscarei neste momento entradas longas em nenhum destes índices. Para já, aguardarei a quebra em alta dos seus canais descendentes e, só então, passarei a encará-los com algum interesse comprador.

SP 500 - Médio / Longo Prazo


Nasdaq Composite - Médio / Longo Prazo


Dow Jones Industrial - Médio / Longo Prazo

PSI 20 (index) - 27/Ago (Sex)

O índice nacional, que no día 25 de Agosto disparou um importante sinal de alerta bearish ao romper em baixa o seu Triângulo Ascendente, segue há 2 dias na luta pela sua reactivação.

Como podem reparar nos gráficos, a formação não foi de todo destruída, pelo que ainda restam esperanças de um retorno às subidas algures ao longo das próximas semanas.

Aos bulls, muita atenção ao Triângulo Ascendente já que uma eventual confirmação daquela quebra em baixa provavelmente abrirá caminho a novas quedas no futuro a curto prazo.

IBEX 35 (index) - 27/Ago (Sex)

O IBEX parece ter confirmado o segundo toque àquilo que poderá vir a converter-se numa Linha de Tendência Ascendente (LTa) de curto prazo. Trata-se de uma zona de suporte importante, principalmente tendo em vista a proximidade dos 10.900 - 11.000 pontos, o que ainda permite aos bulls sonharem com novos ataques algures ao longo das próximas semanas.

Se os ânimos internacionais permitirem, podemos estar diante do início de um novo rebound potencialmente lucrativo no índice espanhol (como referido acima, target nos 10.900 - 11.000 pontos).

CAC 40 (index) - 27/Ago (Sex)

O índice francês parece ter reagido bem na passada sexta-feira face a aproximação do seu suporte de "curtíssimo prazo" dos 3.410 - 3.425 pontos.

No entanto, por tratar-se de uma zona muito pouco relevante e tendo em vista que no geral todos os índices internacionais registaram ganhos neste dia, o movimento pode ter sido apenas uma mera coincidência, o que reforça o alerta aos bulls de estarem muito atentos antes da abertura de posições longas no CAC.

FTSE 100 (index) - 27/Ago (Sex)

Apesar do fecho positivo na passada sexta-feira, o índice britânico continua a consolidar o seu Canal Descendente de "curtíssimo prazo", confirmando a sua actual fase bearish (3 semanas sempre a perder).

Aos bulls de plantão, nenhuma novidade, mas estejam atentos à uma eventual quebra em alta do seu canal, pois poderá sinalizar o início de um novo rebound em direcção aos 5.300 / 5.400 pontos.