A sessão que se encerrou hoje marcou o pior desempenho bolsista num mês de Agosto desde 2001, no auge do arrebentanço da bolha tecnológica.
O perfil dos principais índices norte-americanos (ver análises de hoje, 31/Agosto) revela bem aquilo que se passa pela cabeça dos investidores: nervosismo (vendas em pânico um pouco por todo o lado) e dúvidas crescentes acerca da retoma económica nos EUA, motivadas em larga medida por uma longa série de dados macro-económicos negativos divulgados ao longo do mês.
Neste momento há uma divisão clara entre as bolsas europeias e norte-americanas e que fica óbvia quando analisamos os gráficos dos principais índices bolsistas de ambas as regiões. Enquanto que na Europa estamos a assistir àquilo que parece ser o retomar de um rebound iniciado há poucos meses atrás, nos EUA os seus principais índices lutam para escapar de uma correcção que já se arrasta desde princípios de Agosto.
Resta-nos agora torcer por um mês de Setembro mais favorável para os investidores. Uma coisa é certa, a primeira grande prova de fogo está marcada para breve, com a divulgação nesta sexta-feira dos dados relativos ao emprego nos EUA.
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